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domingo, 29 de setembro de 2013

O Pé de Anta

O interior de Goiás é cheio de lendas que são passadas de pai para filho, quase um folclore local. E foi numa cidade do interior que surgiu a lenda do 'Pé de Anta'.
Desta vez não citarei a cidade, para não constranger seus moradores.
Estavam ocorrendo muitos furtos em fazendas, toda semana era uma diferente.
Numa dessas ocorrências, uma vítima informou que vira pegadas parecidas como de pés de anta. E esta informação correu léguas, visto que em cidades do interior fofoca chega bem rápido.
Na outra semana houve mais um furto numa fazenda local, onde o proprietário-vítima, informou às autoridades policiais que havia visualizado o vulto de um homem correndo e as pegadas deixadas eram também de anta.
E por aí foi, a próxima fazenda a passar pelo larápio, também foi visto um vulto grande e cabeludo, deixando as mesmas pegadas de anta.
E como quem conta um conto, sempre aumenta um ponto, na outra fazenda não foi diferente, viram um vulto enorme, cheio de pelos, com dentes sobressalentes, garras enormes e as pegadas de anta.
Intrigado com a aberração da natureza que entrava nas fazendas, o comandante daquela cidade escalou um policial para descobrir e prender o tal do Pé de Anta. Este policial passava dias e noites de fazenda em fazenda na espreita, passando assim três longos meses sem que nada descobrisse a respeito do meliante.
Desistiram de tentar descobrir e aprenderam a conviver com esse mistério.
Até hoje o caso está sem solução e toda vez que acontece furtos de autoria desconhecida, quem logo leva a culpa pra variar é o Pé de Anta.

Oxente Bichim

Não sei de onde tiraram que baiano é preguiçoso, só que essa fama também chegou ao quartel.
Certa feita, um oficial de Goiás foi designado para comandar um pelotão na Bahia.
O oficial goiano posicionou-se à frente, colocou todos os militares baianos em forma, perfilados e alinhados; até aí tudo certo.
Então o oficial deu voz de comando à tropa:
   _"Atenção pelotão, sentido!"
Nada, nem se moveram.
Novamente o oficial comandou:
   _"Atenção tropa, ao meu comando, direita volver!"
   _"Atenção homens, esquerda volver!"
Nada.
E de novo:
   _"Atenção, meia volta volver!"
Silêncio total.
Cri, cri, cri, cri.
O goiano não entendia o motivo da inércia daqueles homens.
E vendo a incapacidade do oficial goiano em comandar, foi em seu socorro um oficial baiano e lhe disse que na Bahia os comandos eram um pouco diferentes. Lá não se dizia sentido, direita volver, esquerda volver ou meia volta volver. E posicionou-se à frente mostrando como se comanda uma tropa baiana:
   _"Ôxi homens, atenção, pernas juntinhas!"
E todos, em sincronia ficaram em posição de sentido.
   _"Bichim, virar para a direita!"
Todos viraram para a direita.
   _"Oxente, agora virem para o lado do facão!"
Todos viraram para a esquerda.
   _"Virar pro lado da bundinha!"
E finalmente deram meia volta.