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quarta-feira, 27 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

O Intérprete da Presidenta

Às vezes recebemos ligação de cada figura.
E uma dessas ligações era de um senhor com uma voz imponente, um tanto quanto autoritário e com uma certa ironia.
O mesmo afirmava ter perdido seus documentos e naquele momento, estava tentando embarcar num ônibus para Brasília, no terminal rodoviário. Mas, estava sendo impedido pelo motorista, porque não portava os documentos pessoais.
Então foi orientado a entrar em contato com a delegacia, já que existe uma bem próxima do local.
Ele então pediu o número do telefone. E foi-lhe repassado todos os números disponíveis.
Não satisfeito, disse que ele deveria ter um atendimento diferenciado, que aquele procedimento não estava à sua altura, que era dever da polícia militar fazer a ligação e resolver tudo.

Eita!

"Olha só, eu sou um dos intérpretes da Dilma. Perdi meus documentos quando estava com ela, nessa última viagem que fizemos a Pequim, na China. Estou indo à Brasília de ônibus para não ser reconhecido pelos repórteres..."

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quero Dormir

Perturbação do sossego com certeza é o recordista das reclamações noturnas.
Um caso desses veio de um vigilante, reclamando da algazarra promovida na madrugada, por alguns jovens em uma praça.

"Moça, tem um bando de arruaceiros aqui na pracinha perto do centro espírita, onde eu sou o vigilante. Estão bebendo, cantando e com certeza estão usando drogas. Não consigo dormir, a bagunça é grande demais!"

Apesar da atendente enviar a viatura para apaziguar a bagunça, ficou a pergunta no ar:
Se ele é vigilante, não deveria permanecer acordado?

Tem Um Tamanduá-Bandeira Na Minha Cama

Um homem com voz embargada ligou várias vezes no 190 pedindo uma viatura, pois segundo ele, um tamanduá-bandeira havia invadido sua casa.
Este foi orientado a entrar em contato com corpo de bombeiros, mas pelo visto, ele queria mesmo era ser atendido pela polícia militar, devido a sua insistência. Ligou inúmeras vezes.
Falava algumas coisas sem nexo, mas sempre insistindo no tamanduá.
E numa dessas ligações ele foi bem dramático:
"Pelo amor de Deus, agora o tamanduá-bandeira está dormindo na minha cama, ele é enorme. Eu tô com muito medo, manda logo essa viatura..."

Enfim, a viatura foi enviada.
Chegando ao local, os policiais foram prontamente recebidos por um rapaz em pânico, olhos esbugalhados e falando sem parar.

"Ele tá lá! O tamanduá tá lá na minha cama! Me ajuda!"

Ao adentrarem o quarto, finalmente o mistério do tamanduá-bandeira foi descoberto.
E como era de se esperar, havia apenas um cobertor embolado na cama daquele rapaz assustado. Fruto da imaginação de um drogado, um viciado em crack.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Esse Carro Em Minha Garagem Não é Meu!

Uma das atendentes do 190 recebeu uma ligação pra lá de estranha.
"Moça, acordei agora e esse carro que está em minha garagem não é o meu."

Hein?!

"Ontem eu estive na rodoviária de Goiânia e ao sair, acho que peguei o carro errado. Bem que reparei que tinha alguma coisa diferente, tinha umas sacolas atrás, mas como eu estava com pressa, nem dei importância. E também, a chave abriu a porta e o carro ligou normalmente, então vim embora uai."
Perguntado a placa do veículo intruso, foi verificado que havia um registro de furto do dia anterior, feito pelo proprietário, que ao chegar no local onde o havia estacionado, notou sua ausência. Justamente no terminal rodoviário desta cidade. Confirmando assim a história inicial da solicitante.
Aí começaram as transações para a troca dos veículos, e diferente do que muitos maldizem na mídia, a polícia militar usa sim o bom senso.
Ela foi orientada a se dirigir com o carro alheio, até as proximidades da rodoviária, onde uma viatura estaria a sua espera.
E paralelamente, o proprietário legal fora avisado do ocorrido, pela polícia militar. Contato esse, que foi feito pelos telefones que o mesmo havia deixado na ocorrência. E este também foi orientado a ir até o local do suposto furto, onde seria feito a devolução do seu carro.
E claro, todas as viaturas em serviço, foram avisadas via rádio do ocorrido, para que o veículo não fosse parado no meio do caminho. Já que contra este, havia um registro de furto.
Tudo feito com segurança e idoneidade.
Ambos, 'vítima e autora', também tiveram que ir ao Copom e à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, onde retiraram a ocorrencia de furto. Assim foi feito.
Acabando tudo bem. Sem maiores dissabores para ambos.
E eu achei que nada mais iria me surpreender naquele plantão.
Até que, no Copom, onde ambos estiveram para retirar a ocorrência, indaguei à distraída motorista o que a fez reparar que o veículo não lhe pertencia. Daí a surpreendente resposta.

"Como eu não reconhecia aquelas sacolas, fui olhar o que tinha dentro e vi um sutiã que não era meu. Então fui tirar satisfações com meu namorado, que de cara falou:  Mas esse carro não é o seu!"