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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Traidora Sincera

É cada vez mais comum a mulher não esconder a traição, como antigamente.
São sinais de tempos modernos, atuais, em que as mulheres estão deixando de tão somente trair, agora elas não importam que outras pessoas saibam, desde que não seja o marido traído, é claro.
Assim como eles sempre fizeram...
Atendi a essa ligação só mesmo por educação, porque além da cara-de-pau da solicitante, ainda tive que me segurar para não rir.
E por achá-la muito sincera, pois a maioria quando apronta, nunca vai direto ao ponto.
Escutei até o fim.
Ela me disse que era casada e que tinha um amante. E que este, sempre ligava em seu aparelho de celular, com número restrito. Para caso seu marido, resolvesse investigar suas ligações, não descobriria o número do ligador.
Porém, estava intrigada com a possibilidade dele pedir junto a sua operadora, os números que haviam ligado para ela. 
E a dúvida era a seguinte: Ele conseguiria fazer isso?
Perguntei quem era o proprietário legal da linha, e ela me disse que era sua mesma.
Então falei para não se preocupar, a não ser que ele também tivesse alguma 'conhecida', que trabalhasse no call center, isso não era permitido.
"Ah bom, fico mais aliviada, ufa!" Disse a traidora sincera.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tão Engraçadinho

A polícia militar ainda atende acidentes de trânsito, mas somente quando há vítimas, e solicitamos a identificação dos veículos, porque em caso de algum evadir do local, será possível acionar os meios legais, mesmo sem a sua presença.
E como existem algumas letras que tem sons parecidos, pedimos ao solicitante que substitua as iniciais das placas, por palavras que se inicie com as letras dela.
Por exemplo, numa placa que seja KDT, dizemos para o solicitante, quando esse não é militar e não entende o código Q, perguntamos assim: K de kibom, D de dado e T de tatu? E assim por diante.
E em uma dessas solicitações, pedi ao rapaz, que havia ligado pedindo a viatura de trânsito, que me dissesse a placa e ele falou:
"K de kibom, P de pato e B de futebol."
B de futebol?! Perguntei.
"É uai, da bola!" Respondeu o engraçadinho.

Mulher Metralhadora


Recebi uma ligação de uma mulher que não proferia palavras, ela metralhava. Tal era a rapidez e a quantidade de coisas que ela falava. (ih, rimou).
Ela dizia mais ou menos assim:
"Minha vizinha me perturba o tempo todo, não para de me irritar, joga lixo na minha porta, me xinga e fala para todo mundo que sou eu quem xingo ela. Joga pedras pelo muro e cai em cima das minhas prantas, liga o som na maior altura, minha vida é um tormento, vive dizendo que sou porca, que não cuido dos meus filhos direito e ainda dá em cima do meu marido. Vocês precisam dar um jeito nisso..."
Foi orientada a fazer um boletim de ocorrência na delegacia da área e aguardar os trâmites legais.
Ela disse que ía mesmo, "porque ninguém merece viver nesse inferno" e desligou.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

12 Anos, Drogada e Prostituída

Infelizmente temos recebido cada vez mais ligações de pais desesperados, por causa do envolvimento de seus filhos com as drogas.
Perdendo totalmente o controle, onde são desrespeitados, tem seus pertences furtados dentro de sua própria casa e na maioria das vezes nem sabe por onde andam os filhos. Que permanecem dias por aí, fazendo uso das substâncias entorpecentes.
Me chamou a atenção uma senhora, que ligou em prantos, pedindo até pelo amor de Deus, para que mandássemos uma viatura em sua casa, para levar sua filha, usuária de drogas. Não importava para onde ela fosse levada, se para cadeia, para um abrigo ou para uma clínica, o lugar era o de menos. O que a senhora desesperada queria, era se livrar do tormento.
Ao ser indagada a idade da filha: 12 anos.
Praticamente uma criança ainda. Mas segundo a mãe, era uma menina bruta, violenta, ladra, a agredia quando ela não lhe dava dinheiro e saía pelas ruas para se prostituir, ou praticar pequenos delitos.
De uma forma ou de outra, ela conseguia a droga.
Esta senhora, aos prantos, implorava que a levássemos, se fosse preciso matar, que fosse feito.
Triste realidade, mas ainda assim uma realidade, e o pior, sem solução.

Conhecemos o limite da violência causada pelas drogas, quando aos olhos de uma mãe, esta prefira que o filho esteja morto! (by: Kiane)


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mentirinhas Corriqueiras, Porém Desnecessárias

Recebi a ligação de uma senhora, dizendo que tinha um homem tentando entrar em sua casa, era para enviar ma viatura com urgência.
Passado o endereço, indaguei sobre a possibilidade dela o conhecer, e esta me disse que era um total desconhecido e que não sabia qual sua intenção. Mas que ela já havia sido agredida por ele em outra ocasião.
Pelos meus longos 9 anos atendendo o 190, já imaginando do que se tratava, embora nem tudo que parece é, cogitei a possibilidade dele ser um conhecido, um vizinho, namorado, um ex... que não omitisse nenhum fato, mesmo porque a viatura estava a caminho de qualquer forma.
Mais confiante ou mais impaciente comigo, disse-me que era um antigo companheiro seu, e que estava perturbando em sua porta, e como ela estava sozinha com sua mãe, temia que ele adentrasse e as agredissem.
Realmente não entendo a necessidade de mentir nesses casos, se por vergonha ou simplesmente fantasiar uma situação de maior risco, imaginando que assim a viatura chegaria mais rápido.
Finalizando, falei que a viatura já estava a caminho, que ela ficasse tranquila e que numa próxima vez, não omitisse o que estava realmente acontecendo.
Daí, ela me respondeu: "Faz tanto tempo que nos separamos, que para mim ele é um total desconhecido".
Aff...


Os novos helicópteros das polícias Militar e Civil


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mulher Gosta De Apanhar?

Às vezes acho que sim viu.
Uma mulher ligou para que fosse retirada uma ocorrência, que ela havia feito na sexta-feira passada.
Ao ser indagada do que se tratava, me disse que era contra seu marido e que ele tinha tentado matá-la com uma faca, numa festinha de aniversário, após uma briga entre eles.
Mas foi só porque ele bebeu muito, pois quando bebe costuma ficar valente e a agride, mas era um ótimo marido.
Me disse ainda que ele trabalha muito, coitado. E toma umas cervejinhas nos finais de semana.
Mas como ele usa uma motocicleta para ir trabalhar, ela estava com medo dele ser parado em alguma blitz e ser detido por causa dessa ocorrência da sexta-feira.


Perguntei se tinham ido até a DEAM no dia da briga. Ela disse que não.
Então falei que ela podia ficar tranquila, porque nada seria feito em desfavor do mesmo, visto que ela não tinha concretizado a ocorrência na Delegacia da Mulher e também por ele ser um excelente marido e só agredi-la quando bebe, ou seja, só nos finais de semana, era bobagem, não precisava se preocupar.
Ela ficou feliz com a explicação, agradeceu e desligou.
E eu cada vez mais, não consigo entender, nadinha...

Salário Atrasado

Voltando aos atendimentos do 190, lá vão mais algumas inutilidades, atendidas e  registradas aqui por mim.

Como nosso pagamento esta atrasadíssimo, isso é de conhecimento de todos aqui em nosso Estado, a todo momento ligam no 190 para perguntar sobre o QSJ (salário). Deve ser porque é mais fácil ligar num número gratuito, do que ir ao banco tirar extrato. E isso, é um transtorno muito grande para o serviço, pois as linhas ficam ocupadas com esses assuntos inerentes ao serviço prestado. Tantos os próprios policiais ligam, como também as pensionistas.
E numa dessas ligações, uma senhora, provável pensionista, me pergunta quando é que nosso pagamento iria sair.
Respondi que essa, era uma coisa que eu também estava querendo saber.
Ela bateu o telefone na minha cara.
Sem graça ela viu.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Aprendizado Que Vem De Deus

A diferença entre nós soldados, de qualquer outro cidadão, seja ele do bem ou do mal, é nossa armadura. A farda!
Apesar de nosso confinamento e treinamento num quartel, onde somos condicionados ao militarismo, ainda somos humanos, com no mínimo 18 anos de existência com o mundo civil, com nossas famílias, amigos, enfim, com nosso meio. E como o homem é produto do meio, somos aquilo que conhecemos até então.
O caráter não é feito dentro de um quartel.
Não é porque hoje visto uma farda, que sou diferente do que era antes.
Apenas me condicionei a um novo meio. E como já entrei adulta, tenho meus princípios formados, minhas crenças, minhas ideologias e meu caráter, que veio de berço, desde o colo da mamãe.
Se tive amor, compreensão, religião, seja ela qual for e principalmente limites, serei uma policial coerente, como o que se espera de alguém que usa uma farda.
Mas, se ao contrário, se convivi numa família desestruturada, ou sem limites, ou se não tive referências religiosas, como esperar que eu seja uma adulta decente?
 Usando farda ou não, serei uma pessoa no mínimo com caráter duvidoso.
Embora, a culpa não tenha sido minha, é claro, que posso melhorar, procurar o crescimento interior, porque é preciso estar sempre se reciclando.
Pois quem não o faz, estaciona no tempo. E corre um grande risco de perder o trem.
E ninguém quer ficar para trás, não é.

Cap Karise, exemplo a seguir.

Se falam muito em policiais corruptos, não é porque vestem farda que são ou deixam de ser corruptos. São pessoas, que estacionaram no tempo, os chamados filhos de chocadeiras, porque esses nao tiveram mães, com certeza, porque se tivessem, não fariam as outras chorarem.
E quando falam de policiais heróis, isso ninguém quer contestar, porque esses sim, dão a vida pela dos outros. Claro, que faz parte de todo adestramento que tiveram na época de alunos. Porém nem todos serão capazes de realizar tais atos heroicos.
Nem todos tiveram alguém que fizessem isso por eles. Nem todos tiveram conforto em suas casas, nem todos tiveram o aprendizado que vem de Deus.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

É Elogio ou Assédio?

Existe uma grande diferença entre o elogio e o assédio, seja ele, moral ou sexual. E nós mulheres sabemos muito bem qual é.
Para os homens, já fico na dúvida, se sabem essa diferença, ou se fingem, quando é conveniente.
E como hoje falo às mulheres, sei que elas me entenderão.
Imagine a cena, estou saindo do meu serviço, sem a farda, à paisana. Passo por todos os meus colegas de trabalho até chegar à saída. A maioria para o que estava fazendo, olham, mas continuam na deles.
Dou uma olhada para um deles e este me acena com a cabeça, e diz educadamente e em baixo tom de voz:
-Está muito bonita.
Apesar de ser um comentário totalmente dispensado, num local de trabalho.
Isso é um elogio.
Pois foi dito apenas para mim, sem querer 'aparecer' para ninguém, apenas me elogiar.
Ótimo, passei, fiquei feliz e fui embora tranquilamente, sem estresses.
Agora imagine essa mesma cena, com algumas alterações.
Eu passo, alguns param o que estavam fazendo, olham e alguém, mais afoito, literalmente grita:
-Atenção gente! Olha só que coisa mais boa, ops, quer dizer, que pessoa boa!
Por aí já dá para imaginar os sorrisinhos maliciosos e os que ainda não haviam parado para olhar, agora olham.
Apartir daí os comentários são inevitáveis, cada um querendo chamar mais atenção que o outro, parece que os homens quando estão em 'bando' se mostram mais, digamos a vontade. Pois ouço cada coisa.
A essa altura já perdi até o rumo da porta, roxa de vergonha e uma vontade de sair correndo, mas parece que a saída não chega nunca.
E todos os outros dias, que tenho que sair à paisana, procuro a saída dos fundos, pois sei que será uma tortura ouvir tudo aquilo de novo, e não quero ser ridicularizada e vulgarizada no local que trabalho. Mas como evitar, sendo que tenho que estar ali todos os dias?
Isso é assédio.
E nós mulheres, sabemos quando acontece, embora não pareça uma coisa assim tão perversa, só mesmo passando por isso, para entender o mal que um constrangimento pode causar a uma pessoa.
Não devemos nos esquecer de que somos humanos, e como tais, temos reações ímpares, em situações constrangedoras e humilhantes.
Exemplos de lindas guerreiras

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sou Militar, Sim Senhor.

Os paisanos (população civil) vivem me pedindo para escrever sobre as falcatruas dos policiais, mas acho esse assunto tão saturado. Sério, além de ser de péssimo mal gosto, me pedir para falar mal das pessoas, que tem atitudes de que não aprovo e do qual não compactuo de forma alguma.
Ou seja, não tenho nada com isso.
E ainda acham que é uma verdadeira zona isso daqui. Detalhe, 'isso daqui' é o militarismo.
Eu não sei como foi no passado, mas até hoje existem dúvidas a respeito. Porque pode parecer bem estranho e vulgar, mas já me perguntaram algumas vezes, como são as 'festinhas' que os oficiais promovem, e se nós, os pracinhas, somos obrigadas a fazer tudo o que eles mandam.
Costumo ser educada na maioria das vezes, mas tem momentos que sinceramente, ninguém merece né.
Respondo que não sei como são as 'festinhas', porque nunca me convidaram para tais eventos...
Riem da forma que nós nos cumprimentamos, acham que estamos sendo submissos ao prestar uma continência. Bom, nós sabemos o que significa e eles nunca irão entender.
Muito menos quando tratamo-nos uns aos outros de senhor ou senhora. E quando atendemos prontamente a um superior hierárquico. É humilhação demais, já me disseram.
Não vou dizer que somos superiores, tão pouco inferiores, o que somos na verdade, é condicionados. Pois como controlar homens armados e fardados?
Dentro da farda temos o poder: somos fortes, ostensivos, agressivos, protetores, negligentes, corruptos, bravos, corajosos, salvadores, matadores, amigos, inimigos, heróis e bandidos. Enfim, somos humanos e com todas as qualidades e defeitos que todo gênio ou bandido tem, o que separa uma coisa da outra, é alimentarmos o que mais vantagens como ser humano, possam nos trazer.
Essa é a melhor resposta que tenho, a todos os pedidos para que eu escrevesse sobre os maus policiais.
E como disse no início, não tenho nada com isso.

sábado, 1 de janeiro de 2011

São Francisco

 Homens são tão engraçados, aprontam, se dão mal e depois tentam se justificar, colocando a culpa em alguém. Enrolam bastante, mas acabam se abrindo.
Alguns, que procuram 'serviços' de travestis e querem se dar bem, sempre levam a pior. E, ligam pro 190.
Uma dessas situações foi mais ou menos assim: Um homem liga e diz que estava parado no sinal e alguém entrou em seu carro, roubou sua carteira, e que está vendo o meliante parado nas proximidades. Quer uma viatura imediatamente, pois além de tudo está sendo ameaçado por ele, com faca.
Pergunto qual sua localização, e ele responde que está perto dos motéis do bairro São Francisco, conhecido em Goiânia por ser uma região onde se concentram um grande número de travestis por metro quadrado.
Por aí, já entendo o que aconteceu, mas como não devo julgar ninguém, peço que seja mais específico e direto, que diga realmente o que aconteceu, porque quem rouba uma carteira, não fica parado esperando a polícia chegar.
Então, me diz que ao parar no sinaleiro, um travesti ofereceu seus 'serviços' e como ele recusou, foi agredido por este, que além de tudo levou sua carteira.
É claro que este cidadão é prontamente atendido, visto que houve ali um delito.
Mais tarde, ao findar a ocorrência, algumas vezes fico sabendo seu desenrolar e na grande maioria das vezes, se tratava de um programa do qual, o solicitante-vítima, não quis pagar pelo 'serviço', sendo agredido pelo travesti. Este que, quando avista a viatura, relata tudo o que aconteceu nos seus mínimos detalhes.
Diz que pegou mesmo a carteira, porque não ía ficar no prejuízo, mas que os policiais nao se iludissem, porque quem foi a passiva no programa, foi o cara lá do carro, que tem uma aliança enorme no dedo. Que é sempre assim, todo carrão que para lá no São Francisco, são homens casados, que procuram alguém para que sejam seus machos... Bom, é isso que diz todo travesti, que trabalha nas ruas. Não sou eu quem está dizendo, que isso fique bem claro!