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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Morreu tarde.

Uma senhora ligou solicitando uma viatura na casa de sua sogra, que havia falecido de manhã, sendo que esta ligação foi feita na tarde do mesmo dia.
Dizendo que a empregada da casa, estava impedindo ela e seu marido, filho da falecida, de adentrarem na residência para pegarem alguns documentos, para que fosse providenciado o velório.
Ela também disse que seu esposo era filho único, então era o único que deveria ter acesso aos bens, dos quais a empregada estava tentando impedi-los de retirar.
Embora eu não tenha ficado nada surpresa e já esperando a resposta, perguntei assim mesmo:
Vocês querem entrar para pegar os documentos para o velório ou se apossar dos bens?
Ela se enrolou um pouco, gaguejou e ao invés de me responder, me questionou se quem tinha mais direito, era o marido dela ou a empregada?
Respirei bem fundo e perguntei qual era a dificuldade que estavam tendo no momento, que precisasse de intervenção da polícia militar.
Ela disse que a sogra ganhava muito bem e que o filho era quem cuidava dela, mas tiveram uma briga e então ele parou de frequentar a casa da mãe. Vindo esta a falecer dias após a discussão.
E então por esse motivo, os familiares o culpam pela morte da mãe, e ainda dizem que ele nunca cuidou dela, que quem sempre esteve ao seu lado, foi a empregada.
Ouvi uma voz ao fundo, provavelmente do marido, dizendo para mandar logo a viatura, senão ele ía arrombar a porta e arrebentar a empregada, ou vice-versa, não entendi muito bem.
Ouvi também discussões ao fundo.
Foi feito o registro da ocorrência, a viatura foi encaminhada rapidamente ao local.
O filho deve ter ficado aliviado com a morte da mãe, assim não teria mais que 'cuidar' dela. Nem esperou enterrar o corpo e já estava atrás da sua herança, com receio da empregada pegar pra ela.

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